quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Poema À beira-mar

Mais um poema classificado no


 33° CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL

DE POESIAS, CONTOS E CRÓNICAS

 

Autora homenageada

Leonir de Lurdes Batista

 

Os autores classificados foram convidados para publicar na 

Coletânea Internacional ‘Folhas de Plátano’


À beira-mar

Aqui neste cantinho à beira-mar

Vejo um infinito horizonte pacífico

Onde o astro rei se alinha no mar

E os seus vibrantes raios cintilantes

Se difundem nas águas.

 

Aqui neste cantinho à beira-mar

Ouço a inconfundível voz relaxante

Das ondas que sussurram o amor

E com os seus braços enlaçam

Tudo aquilo que alcançam.

 

Aqui neste cantinho à beira-mar

Sinto o inebriante cheiro reconfortante

Da maresia que perfuma o ar

E como uma indomável carícia

Se entranha na pele.

 

Aqui neste cantinho à beira-mar

Sou só eu e tu a namorar

A aproveitar o lado bom da vida

E o que a natureza tem para dar.

 

E neste cantinho à beira-mar

Vivo agora os saudosos dias

Da profunda alegria e da eterna paixão

Que sempre envolveram a nossa relação.

 

            Agostinha Monteiro



domingo, 25 de outubro de 2020

Antologia "Ausência do Presente"

 




A indiferença do presente

 

O universo flui no seu devir

Indiferente aos constrangimentos

Que cada mudança acalenta.

Segue pacificamente o seu rumo,

Convicto da sua missão a cumprir.

E no despertar de cada manhã,

Ou no seu entardecer,

Amavelmente nos presenteia …

Com a ternura da sua beleza,

Mesclada na infinidade…

Da panóplia de tonalidades,

De emoções sentidas e vividas

E de movimentos circunstanciados,

Que com os seus braços nos abraçam,

Proporcionando o conforto desejado.

Na sua missão mais pura

Transporta-nos para a esperança

E, desta forma, encontramos o aconchego

Para em cada dia enfrentar as adversidades

De um universo em constante devir

Indiferente às vontades do presente.

Antologia "Viaja comigo ao ler-me"

 


O poder da leitura

 

Desfolhando umas páginas

Descobrindo na leitura …

Não a música ou a imagem,

Mas o poder na doçura

De uma viagem inacabada,

Que precisa do leitor…

Para viver.

 

Se fosse simples escrever,

Qualquer um poderia ter,

Mesmo sem ninguém o ler

Um momento de prazer.

 

E na força da escrita

Muita coisa fica dita

Mas só se consegue alcançar

Todos os sentidos das palavras

Que se irão transformar

Segundo o poder do leitor.

 

Pois conseguir expressar

E fazer perdurar

O poder da literatura,

É indubitavelmente

Uma grande aventura!

           

Agostinha Monteiro