sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Feliz Natal 2020

 


    O espírito natalício deveria ser uma presença constante nas nossas vidas, para nos ajudar a enfrentar com sabedoria as adversidades e vermos sempre o lado bom das pessoas. É dever de cada ser humano traçar o seu caminho, mas sempre sem procurar atropelar o outro.

    Neste Natal desejo que a paz reine no coração humano e que em conjunto consigamos ultrapassar as dificuldades que vão surgindo. A todos um Feliz Natal!

Natal é tempo de paz

De mostrar que és sagaz

De pôr de lado as contendas

De celebrar e de oferendas

De partilhar o teu amor

De acudir a quem tem dor

Para que com alma e coração

Possas viver esta emoção.


domingo, 6 de dezembro de 2020

Conselho de uma mãe para os filhos

Conselho de uma mãe aos seus filhos, para os ajudar a enfrentar as adversidades:

_ Lembrem-se sempre de que são mais corajosos do que parecem, mais fortes do que acreditam, mais inteligentes do que julgam e, sem dúvida, mais amados do que sabem!



O poder do amor

 A vida sem amor não tem qualquer sentido. 

Precisamos desesperadamente dele para viver, para dar significado à nossa existência. 

Por isso, muitas vezes, agarramo-nos a pequenas manifestações de ternura, de carinho, para preencher o vazio que nos quer consumir.

São esses pequenos gestos, como quando ouvimos dos que nos rodeiam um singelo "gosto de ti" ou "sinto a tua falta", que nos enchem o coração e que nos aquecem a alma. 

Vive, hoje! Ama, hoje! 

Pois o amanhã é incerto e o ontem já passou!



terça-feira, 10 de novembro de 2020

Antologia "A mentalidade depois da pandemia"

 Participação com o poema "Amanhã".





A mentalidade depois da pandemia

Textos Fragmentados "Rojo"

 


Obras escritas por fragmentos: ROJO




Antologia Otimismo

 

Olhar otimista

 

Com os meus olhos vejo o mar

E nele encontro o meu doce lar

Que me aquece docemente o coração

E me afasta indubitavelmente da perdição.

 

Com os meus olhos vejo a razão

E procuro refrear a minha paixão

Que tenazmente me envolve em cada luta

E me protege furiosamente numa disputa.

 

Com os meus olhos vejo o amor

E consigo distanciar-me da dor

Que implacavelmente assombra a sociedade

E a conduz a terríveis atos de crueldade.

 

Com os meus olhos vejo a esperança

E com ela os sinais aguardados da bonança

Que mudará a profundeza do ser humano

E cantará as glórias de um mundo sem engano.

 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Poema À beira-mar

Mais um poema classificado no


 33° CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL

DE POESIAS, CONTOS E CRÓNICAS

 

Autora homenageada

Leonir de Lurdes Batista

 

Os autores classificados foram convidados para publicar na 

Coletânea Internacional ‘Folhas de Plátano’


À beira-mar

Aqui neste cantinho à beira-mar

Vejo um infinito horizonte pacífico

Onde o astro rei se alinha no mar

E os seus vibrantes raios cintilantes

Se difundem nas águas.

 

Aqui neste cantinho à beira-mar

Ouço a inconfundível voz relaxante

Das ondas que sussurram o amor

E com os seus braços enlaçam

Tudo aquilo que alcançam.

 

Aqui neste cantinho à beira-mar

Sinto o inebriante cheiro reconfortante

Da maresia que perfuma o ar

E como uma indomável carícia

Se entranha na pele.

 

Aqui neste cantinho à beira-mar

Sou só eu e tu a namorar

A aproveitar o lado bom da vida

E o que a natureza tem para dar.

 

E neste cantinho à beira-mar

Vivo agora os saudosos dias

Da profunda alegria e da eterna paixão

Que sempre envolveram a nossa relação.

 

            Agostinha Monteiro



domingo, 25 de outubro de 2020

Antologia "Ausência do Presente"

 




A indiferença do presente

 

O universo flui no seu devir

Indiferente aos constrangimentos

Que cada mudança acalenta.

Segue pacificamente o seu rumo,

Convicto da sua missão a cumprir.

E no despertar de cada manhã,

Ou no seu entardecer,

Amavelmente nos presenteia …

Com a ternura da sua beleza,

Mesclada na infinidade…

Da panóplia de tonalidades,

De emoções sentidas e vividas

E de movimentos circunstanciados,

Que com os seus braços nos abraçam,

Proporcionando o conforto desejado.

Na sua missão mais pura

Transporta-nos para a esperança

E, desta forma, encontramos o aconchego

Para em cada dia enfrentar as adversidades

De um universo em constante devir

Indiferente às vontades do presente.

Antologia "Viaja comigo ao ler-me"

 


O poder da leitura

 

Desfolhando umas páginas

Descobrindo na leitura …

Não a música ou a imagem,

Mas o poder na doçura

De uma viagem inacabada,

Que precisa do leitor…

Para viver.

 

Se fosse simples escrever,

Qualquer um poderia ter,

Mesmo sem ninguém o ler

Um momento de prazer.

 

E na força da escrita

Muita coisa fica dita

Mas só se consegue alcançar

Todos os sentidos das palavras

Que se irão transformar

Segundo o poder do leitor.

 

Pois conseguir expressar

E fazer perdurar

O poder da literatura,

É indubitavelmente

Uma grande aventura!

           

Agostinha Monteiro

 

sábado, 4 de julho de 2020

Participação em antologias na Argentina

Em época de confinamento, nada confina a criação literária!
Participação em duas antologias dos Escritores Eleutheros, na Argentina, com dois singelos poemas.
E a escrita ganha asas e atravessa as fronteiras...



quarta-feira, 17 de junho de 2020

Conto "Só o Tempo..."

Participação em mais uma antologia além-fronteiras, com o conto "Só o Tempo".
Pelo prazer da escrita e pela sua intemporalidade... abraço estes desafios!





terça-feira, 5 de maio de 2020

Carpe diem

Participação da Autora Agostinha Monteiro na obra Quarentena – Memórias de um País Confinado, da Chiado Books

    CARPE DIEM

   Acordei, como todas as manhãs desde há um mês, sem o som do despertador. Já não preciso. Já não tenho de me levantar às 6:30.
    O sol nasce e timidamente espreita-me através das persianas que deixo propositadamente entreabertas.   Os seus raios acariciam-me suavemente o rosto. Gosto desta sensação. A natureza, calmamente, reconquista o seu espaço, o seu valor. Ouço os pássaros, do lado de fora da janela, a chilrear. Também reconquistaram a minha atenção, pois enchem o ar com os seus cantos, abafando os parcos ruídos das máquinas que foram obrigatoriamente ensurdecidos.
    Apesar de toda a angústia e medo que reina, sinto que há agora mais esperança para a Humanidade.
    Esta quarentena obrigou-nos a parar! Obrigou-nos a refletir e a darmos realmente importância ao que é essencial. Uns dedicam-se agora mais à família, outros voltam-se para Deus, outros, simplesmente, ganham tempo para eles próprios. Adiam-se projetos, adiam-se sonhos, mas não se adia a Vida.
  Há agora uma nova luta que une os povos e esbate as prioridades. Em união, procuramos desesperadamente vencer este vírus invisível, que nos corrói física e psicologicamente. Através de ações conjuntas, voltamo-nos para a verdadeira essência humana: VIVER, independentemente dos credos ou das diferenças sociais. Nisto, somos todos iguais!

    Multiplicamos os gestos humanitários, fazemos sacrifícios em prol da vida. Porque cada novo dia deve alimentar a esperança de poder viver plenamente.

    Carpe diem!