Vida...
Deambulando pelas minhas memórias,
Perdi-me sozinha no emarenhar do tempo,
Nessas teias que dificultam as histórias
E que se destroem levadas pelo vento.
Vento malévolo que levas minha vida!
Desta forma arruinas meus belos pensamentos,
Entregando-me inerte à tristeza dorida
De quem já não consegue viver tais tormentos.
Tormentos que se lêem nas caras sofridas
Das crianças e dos homens sem alimento,
Por culpa da ganância tão desmedida
De quem governa os outros sem sentimento!
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