A esperança insurge-se
No grito de um povo faminto,
Sedento de liberdade
De direitos e de igualdade.
E pela calada da noite
Com o luar a cintilar
Ou no despertar da aurora
Com a sua áurea a brilhar
Projeta a sua vontade
Nos edifícios da cidade.
Pelas janelas abertas
Como orelhas livres
Ouve-se na voz do vento
O grito da liberdade
Pela nossa dignidade.
Corações palpitam
Emoções fervilham
Quando a democracia
Com justiça e retidão
Acaricia a multidão.
Agostinha Monteiro
Ser solidário
Ser solidário …
É estender a mão a quem precisa
É levantar quem está derrubado
É limpar as lágrimas do desafortunado
É reconfortar quem está desesperado
É partilhar o pouco que temos
É orientar quem está perdido
É respeitar o outro sem discriminar
É alimentar quem está faminto
É dar ao outro o nosso amor.
E em todos os nossos humildes gestos
Resta-nos esconder essas nossas ações
Para podermos usufruir da plenitude do dar
E não almejar o reconhecimento dos outros.
Porque cada ação gera uma reação
Façamos dela a felicidade do amanhã
Em busca de um mundo melhor
De um mundo mais iluminado
De um mundo mais solidário.
Foram vários os textos (contos, crónicas e poemas) que escrevi ao longo de 2020. Alguns ficaram na gaveta, aguardando para se escapulirem... outros viram a luz do dia, com a sua publicação em livros ou em coletâneas digitais.
Aqui fica a lista:
Publicações em livro:
(2020) “Sonho” in Antologia
Entre o sono e o sonho. Lisboa: Chiado Books.
(2020). “Só o tempo” in Antologia RAÍZES DO CONHECIMENTO - POEMAS DO CORAÇÃO III, org. Clau Mendes, Quirinópolis- GO: Editora IGM.
(2020). “Carpe diem” in Quarentena - Memórias de um país confinado, Lisboa: Chiado Books.
Publicações em e-book:
(2020) “ Amar em silêncio” in Antologia O Idioma do Amor. Escritores Eleutheros.
(2020) “Olhar otimista” in Antologia Otimismo. Escritores Eleutheros.
(2020) “O poder da
leitura” in Antologia Viaja Comigo ao
Ler-me. Escritores Eleutheros.
(2020) “A indiferença
do presente” in Antologia Ausência do
Presente. Escritores Eleutheros.
(2020) “Amor de Verão”
in Revista Ecos da Palavra. 2ª
edição.
(2020). “Amanhã” in Antologia La mentalidad después la endemia.
Escritores Eleutheros.
(2020). “Um Novo Mundo”
in Antologia Um Novo Mundo é Possível.
Escritores Eleutheros.
(2020). “Perdoa-me” in Antologia
Al Perdón. Escritores Eleutheros.
O ano de 2020 ficará para sempre marcado pela pandemia. No entanto, culturalmente foi um ano profícuo, uma vez que permitiu dedicar algum tempo à escrita. E o resultado superou as minhas expectativas!
Obrigada a todas as comissões avaliadoras pela apreciação dos meus singelos textos.
Destaque literário no 33º Concurso Internacional de Poesias, Contos e Crônicas- Autora
homenageada Leonir de Lourdes Batista, com o poema “À beira-mar” (2020).
2º lugar no concurso Poesia Solidária- São Tomé e Príncipe, com o poema “Ser solidário” (2020).
Menção honrosa na 2ª edição da revista Ecos da Palavra: o Verão, o amor e o mar,
com o poema “Amor de verão” (2020).
Resultado do 1º Concurso de Poesias Livres
ACADEMIA INTERNACIONAL DA UNIÃO CULTURAL
- INFORMAÇÃO nº 867
---> 1º Concurso de Poesias Livres da Academia Internacional da União Cultural
--- A Diretoria da ACADEMIA INTERNACIONAL DA UNIÃO CULTURAL, no uso de suas atribuições, visando a promoção da arte poética, divulga o resultado do concurso, afirmando que foram seguidos plenamente os itens estipulados no regulamento:
na CATEGORIA: NÃO ACADÉMICOS
Poetas que não pertencem aos quadros da Academia, de quaisquer localidades
.
--- 2º lugar:
- Agostinha Monteiro (Vila Nova de Gaia - Porto) - Portugal - Um mundo melhor
Um mundo melhor
É
urgente que se comece a agir,
Olharmos
bem para o nosso fundo
E
sentirmos uma vontade de sorrir.
Todos
unidos podemos transformar
As
inúmeras vidas que nos rodeiam,
E
em cada olhar aprendermos a valorizar
A
ternura com que nos presenteiam.
Juntos,
de mãos dadas com amor,
Abafamos
sistematicamente a dor.
Deixamos
crescer em nós a confiança
Envolvemos
os outros com esperança.
Estendemos
sempre a nossa mão
Abraçamos
o outro com amizade
Ajudamos
aqueles que não têm pão
Criamos
uma teia de solidariedade.
Só
assim em felicidade podemos viver
Neste
belíssimo mundo com prazer
Onde
a bondade genuína irá imperar
Louvando
com alegria a vida em cada lar.
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